NOTA DA COMISSÃO DE COMBATE À INTOLERÂNCIA RELIGIOSA


Religiões de Matriz Africana não agulham crianças

Essa semana o país se chocou com o caso do menino de 2 anos, na Bahia. Foram encontradas várias agulhas espalhadas pelo corpo da vítima. É triste pensar que alguns criminosos queiram se passar por religiosos. Dizem-se adeptos de religiões de Matriz Africana para cometerem atentados contra a vida de seres humanos. A Umbanda e o Candomblé são religiões que visam o bem e a caridade acima de tudo.  Não fazem qualquer tipo de ritual envolvendo sacrifícios e maldades com crianças. É lamentável que criminosos usem o nome de segmentos religiosos para cometerem verdadeiras barbáries. Esse fato não tem haver com religião. Tem haver com a falta do principio mais sagrado de todas as religiões que é o amor aos indefesos e a sacralização da vida.

A Comissão de Combate à Intolerância Religiosa trabalha arduamente para que todas as religiões sejam respeitadas. As religiões de matriz africana são as mais atingidas pelo preconceito e pela falta de conhecimento por parte da sociedade. Esperamos que os criminosos sejam exemplarmente punidos pela Justiça e que a vida desta criança (símbolo máximo de respeito e pureza) seja salva.

Mas, todos os religiosos sabem que, mesmo que a Jusitça dos homens falhe, a Divina não poupa quem maltrata uma criança ou um idoso. Mais ainda quando os autores, com suas atitudes criminosas, difamam as religiões de matriz africana e seus milhares de seguidores.

Comissão de Combate à Intolerância Religiosa

Tel: 21.22327077 / 22733974 / 92905933

*O Texto acima foi enviado (hoje)  por Pai Etiene Sales ao Grupo Povo de Aruanda